quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Orientação
UM GUIA
DE ÉTICA
ESPÍRITA
MARCELO HENRIQUE,
São José - SC.
Na chamada Era da Ética, imperioso investir em um instrumento que possa representar o compromisso de sua efetivação e a participação coletiva: um Guia da Ética. As diversas instituições públicas e privadas de nossa era deveriam investir verdadeiramente na disseminação desta idéia e, na seqüência, em sua aplicação prática.
A Ética, neste sentido, deve ser aplicada tanto na gestão interna quanto nas relações externas, permitindo, ainda, a necessária revisão, de tempos em tempos, dos padrões adotados, já que a norma não pode estar calcada sobre bases de imutabilidade i impossitividade.
Na instituição espírita não poderia ser diferente. Alguns valores são considerados primordiais para integrar o chamado Códio de Ética: educação; liberdade; igualdade; desenvolvimento pessoal e coletivo; satisfação; compromisso e responsabilidade social.
Em primeiro plano, a instituição deve se voltar para o público-alvo a que se destina, isto é, o contingente de pessoas que comparecem às reuniões; na seqüência, tendo em vista que a mensagem espírita se dirige à Sociedade como um todo, deve aplicar, em suas relações no meio externo, os mesmos parâmetros e princípios que entenda primordiais e essenciais à sua existência.
Ao divulgar o conteúdo espírita, por qualquer dos meios e veículos existentes, a instituição deverá contribuir para a formação integral do ser (Espírito), colocando-se, sempre que possível, no lugar do destinatário da informação.
O público leitor e expectador, portanto, atuará, em contrapartida, como o maior fiscalizador do cumprimento daquela, de modo crítico e consciente, desde que suficientemente incentivado e apoiado neste mister.
O resultado, cremos, importará na formação de indivíduos mais espiritualizados, graças à disseminação de uma cultura de ética e responsabilidade em nossa Sociedade.
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