terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Ponto Crítico
QUANDO A FÉ CEGA
OBSCURECE O BOM
SENSO E A
RAZÃO
BIA CONCEIÇÃO
João Pessoa - PB
Quem estuda a Doutrina dos Espíritos aprende desde cedo que a fé espírita é uma conquista racional. O espírita não pode crer simplesmente pela crença. Deve crer pela compreensão e pelo saber consciente.
O espírita tem que conhecer aquilo em que crê e saber porquê crê.
Allan Kardec falava dessa fé racional como uma conquista do Espírito humano, e não como uma dádiva que cai do céu. A fé cega leva as pessoas a compreenderem as coisas deste mundo do ponto de vista do imediatismo.
Até mesmo espíritas equivocados com a filosofia da Doutrina buscam, dentro ou fora da Casa Espírita, alguma solução imediata para os seus problemas pessoais. É o caso daqueles que procuram médiuns de cura ou terapeutas holísticos para tratar de mazelas físicas impertinentes, confiantes na pregação fantasiosa desses oportunistas de plantão.
Essa conduta é reprovável e inadmissível quando se trata de pessoas que se dizem espíritas e dirigem suas instituições com extremado zelo doutrinário e disciplinar. Em suas pregações doutrinárias ensinam para os outros o que não poeem em prática para si e para os seus. É o tal do "faça o que eu digo, não faça o que eu faço".
Segundo o saudoso pesquisador e filósofo paulista José Herculano Pires, "o Espiritismo ensina que a vida tem um objetivo: o aperfeiçoamento espiritual".
Logo, o que importa do ponto de vista espírita, como ensinava Jesus "é o reino de Deus e sua Justiça", e não o bem-estar imediato, a felicidade passageira e ilusória neste mundo marcado pelo orgulho e pelo egoísmo de todos nós.
Os tempos obscuros da fé cega ficaram para trás.
E um lembrete oportuno para quem não sabe disso: Não é apenas o interesse do dinheiro, do ganho material mas, também, o da vaidade pessoal que transforma médiuns em mistificadores e espíritas sem fé racional em seus cegos seguidores.
É aquela velha história: Há muita gente incensando médiuns e pseudo-sábios em detrimento do bom senso e da racionalidade dos ensinamentos da Doutrina dos Espíritos. Tem quem goste e se faça seguidor dessa gente pouca preocupada com o que pensa e diz em nome do Espiritismo.
E o mais preocupante: Dizem abertamente que não teem mais o que aprender com Kardec. Como sou um inexpressivo médium que continua aprendendo com o mestre lionês, espero passar bem ao largo de toda essa confusão para não cair no fascínio dos Espíritos que "tudo sabem e tudo curam".
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Um comentário:
( Até mesmo espíritas equivocados com a filosofia da Doutrina buscam, dentro ou fora da Casa Espírita, alguma solução imediata para os seus problemas pessoais. É o caso daqueles que procuram médiuns de cura ou terapeutas holísticos para tratar de mazelas físicas impertinentes, confiantes na pregação fantasiosa desses oportunistas de plantão.
Essa conduta é reprovável e inadmissível quando se trata de pessoas que se dizem espíritas e dirigem suas instituições com extremado zelo doutrinário e disciplinar. Em suas pregações doutrinárias ensinam para os outros o que não poeem em prática para si e para os seus. É o tal do "faça o que eu digo, não faça o que eu faço". )
Jogue a primeira pedra quem não errou nesta vida,muitas vezes a dor nos faiz procurar alivio mesmo em lugares errados,ja vi muitos pela dor se desviar do caminho correto.
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