sábado, 17 de abril de 2010

ARTIGO













POR UMA IMPRENSA ESPÍRITA
MAIS INTELIGENTE E
TOLERANTE
...

J. J. TORRES
Brasília - DF

A imprensa espírita é o que pensa e opina seus editores, redatores e articulistas-colaboradores dentro de sua visão da realidade atual do nosso movimento e dos fatos gerados pela sociedade humana.

Dentro desse contexto de visualização jornalística, a interpretação de cada um varia de acordo com os elementos de sua formação acadêmica, educação social e natureza de caráter.

Tudo isso, obviamente, influencia o conteúdo da mensagem repassada aos leitores de boletins informativos, jornais e revistas; muitos agora formatados eletrônicamente e disponíveis na internet. O Espiritismo nada tem a ver quando a mensagem é distorcida e equivocada nos seus aspectos científico, filosófico e moral.

Daí a necessidade urgente de nossos editores responsáveis zelarem pela qualidade da informação e da opinião, sem os fragmentos da paixão que levam às discussões estéreis e prestam um triste desserviço à Doutrina dos Espíritos.

Os próprios editores e redatores, diretamente ligados aos mensários, devem mostrar-se atentos para não incorrerem em deslizes éticos e polêmicas sem finalidades esclarecedoras e edificantes. O que não servir como material de boa divulgação deve ser descartado sumariamente.

No entanto, nunca deve ser negada a livre manifestação de opiniões e do debate sadio. O Espiritismo deve ser estudado, analisado, interpretado e debatido com natural bom senso. Nada de imposições pessoais só porque sabemos um pouco mais ou temos mais tempo de militância espírita.

O século que estamos vivendo é o da inteligência, da avaliação rigorosa do nosso próprio proceder diante da vida. Se conseguirmos vencer nosso orgulho ferido e respeitar a opinião alheia, já teremos dado um passo significativo para aceitar quem pensa diferente e perdoar quem nos afronta sarcástica e agressivamente.

Lembremos de Allan Kardec. Ele estabelece uma regra primorosa quando aponta a REVISTA ESPÍRITA como uma tribuna para o exame raciocinado das coisas, sejam espíritas ou não. Os conselhos sábios e prudentes do codificador não devem ser tratados com indiferença pela nova geração de jornalistas espíritas deste século.

QUEM É O ARTICULISTA - José João Torres é jornalista, tem 68 anos e 40 de estudo e vivência espírita. Colabora com a ANESPB desde a sua fundação.

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